Desde maio do ano passado que tentamos estabelecer um protocolo de micropropagação de oliveiras da variedade Madural. Até à data enormes e harduos progressos têm sido feitos no sentido de eliminar contaminações endógenas que após uma primeira fase de estabelecimento in vitro teimam em ressurgir, sugerindo ser necessária uma abordagem de enorme persistencia na procura dos antibióticos e antimicóticos ideais para sanitar completamente as plantas produzidas na certeza de que estas trarão maiores porduções quando no campo.
-A Micropropagação de oliveira é desde há muito o objectivo de varios investigadores por toda a bacia do mediterrãneo e desde os primeiros trabalhos até ao relativamente vasto conhecimento da espécie que existem hoje, duas certezas existem apenas, não é facil mas é a unica forma de obter plantas sãs e garantidamente livres de pestes, isto porque a panóplia de microorganismos que habitam o interior dos tecidos desta espécie exigem uma eliminação faseada dos mesmos.
-Por outro lado a fraca produção in vitro de brotação lateral faz com que na maior parte dos casos o alongamento sucessivo dos explantes seja a unica forma de obter taxas de propagação aceitaveis, isto sem contar com o elevado preço da unica hormona concensualmente eficaz nesse alongamento, a Zeatina, cujo preço ronda os 2 euros por miligrama.
A elevada qualidade do Azeite produzido, a boa produção e a robustez desta variedade às condições climatericas no entanto, faz deste trabalho uma entusiástica missão na procura de manter de boa saúde as tradições e os valores etnobotanicos desta nobre região do pais, onde se produzem seguramente alguns do mais apreciados azeites do mundo. Neste momento iniciamos novos testes de propagação aproveitando o facto de estarmos a obter uma melhoria na ordem dos 60% no estabelecimento de explantes.
The Madural olives are a very widely spread variety of olive tree in the province of Tras-os-Montes in the northeast of Portugal. Among other caracteristics this variety of olea, targeted mostly for olive oil production, has great resistence to low temperatures, a good productivity and high production of linoleic acid.
A protocol for micropropagation of Olea europaea var Madural is being investigated at the Peak Plants Laboratory since May of last year. This work has been outsourced from a local company (in the town of Mirandela) wich every year spends significant resources in producing young individuals of this variety but with little success when compared with varietys such as Negrinha de Freixo or Cobrançosa for example.
The percentage of survival in heated rooting benches with periodic water spraying and controled temprature is no higher than 10% in most trials, and the mortality of the new plants is high due to a weak root system.
So far we have made significant progress in finding the right method for desinfection but no acceptable growth has been achieved. This is mostly because only recently, good percentages of survival and establishment of the explants have been achived. Previous trials with 2iP and Zeatine have shown good development o new nodal segements (up to 5 new nodes in less than a month ) but recalcitrant endogenous infections have killed most of the material established in early desinfection trials.
In the next couple of months with the triple of material ready for hormone testing, we are confident that its going to be possible to start multiplying the shoots and satisfy our costumer´s high demand for these plants.
The problem of endogenous and recalcitrant infections in olea is by far the greatest obstacle for obtaining healthy in vitro cultures, and since the only concensual growth regulator for olive is the highly expensive Zeatin (with a price of more than 2 eur a miligram) extreme surveillance of the cultures is a constant demand in order to avoid great losses. Our realistic prevision is than sometime during the first semester of this year we will start the mass production of this olea variety, and somewhere in the beguining of 2011 start to output the first aclimatised plants.
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